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Como é feito o diagnóstico de displasias e quais exames são utilizados?

Postado em: 24/07/2024

Como é feito o diagnóstico de displasias e quais exames são utilizados?

As Displasias Ósseas são uma condição benigna na qual o tecido ósseo normal é substituído por tecido fibroso mais frágil. 

Isso pode ocorrer em qualquer osso do corpo e pode se manifestar como uma lesão isolada ou afetar múltiplos ossos, o que pode complicar o diagnóstico e o tratamento.

Hoje vou trazer alguns detalhes importantes a se conhecer sobre as displasias, então continue a leitura para entender melhor essa condição! Vamos lá?

Manifestações clínicas das displasias ósseas 

Embora em muitos casos a displasia seja assintomática, especialmente nos estágios iniciais, ela pode eventualmente levar a sintomas que incluem dor persistente, fraturas de repetição e deformidades ósseas

A dor associada com a displasia geralmente se intensifica à noite e pode aumentar com o tempo. Um sintoma notável em casos avançados é a deformidade conhecida como “fêmur em cajado de pastor”, uma curvatura característica do osso do quadril.

Associação com síndromes genéticas

As displasias podem estar ligadas a síndromes genéticas, como a Síndrome de McCune-Albright, que envolve não apenas problemas ósseos, mas também alterações na pigmentação da pele e desordens hormonais, como a puberdade precoce. 

Essa associação complexa entre os sintomas torna o diagnóstico e o manejo da condição ainda mais desafiadores.

Diagnóstico das displasias ósseas 

O diagnóstico da displasia é frequentemente feito durante a infância ou adolescência, devido ao aparecimento dos primeiros sinais. 

A avaliação inicial geralmente inclui um exame de raio-X, que pode revelar as deformidades típicas e outras características da displasia nos ossos. 

Dependendo dos resultados, podem ser necessários exames adicionais como cintilografia óssea, tomografia computadorizada ou ressonância magnética para uma avaliação mais detalhada. 

Em alguns casos, uma biópsia pode ser recomendada para confirmar o diagnóstico, especialmente se houver suspeita de transformação maligna, embora isso seja raro.

Tratamentos para displasias ósseas

O tratamento das displasias ósseas é cuidadosamente adaptado para cada paciente, considerando vários fatores como a intensidade dos sintomas, a localização das lesões e o tamanho e número de ossos afetados. 

Esta abordagem personalizada é crucial para maximizar a eficácia do tratamento e minimizar o impacto na qualidade de vida do paciente.

Observação cuidadosa

Para casos de DF assintomáticos e sem risco imediato de complicações sérias como fraturas, a observação ativa é frequentemente recomendada. 

Isso envolve monitoramento regular através de exames de imagem para detectar qualquer mudança na condição que possa requerer intervenção. Essa estratégia é adequada para pacientes cujas lesões são estáveis e que não apresentam progressão rápida da doença.

Medicação

Os bifosfonatos são comumente prescritos para fortalecer os ossos afetados pela DF. Estes medicamentos ajudam a prevenir a perda óssea e podem reduzir a incidência de fraturas. 

Em alguns casos, a terapia com calcitonina também pode ser utilizada para controlar os níveis de cálcio no sangue e diminuir a reabsorção óssea, proporcionando alívio da dor e melhorando a densidade dos ossos.

Cirurgia

Em situações mais complexas, onde há dor significativa, risco de fraturas ou deformidades graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. 

As opções incluem:

  • Curetagem simples: Remoção do tecido fibroso anormal do osso. Este procedimento pode ser combinado com a enxertia óssea para preencher o espaço criado e facilitar a regeneração do tecido ósseo.
  • Enxertia óssea: Após a curetagem, o uso de enxertos — que podem ser autólogos (do próprio paciente), alógenos (de um doador), ou sintéticos — é crucial para promover a integridade estrutural e facilitar o processo de cura do osso.
  • Osteotomias: Utilizadas para corrigir deformidades ósseas significativas, esses procedimentos envolvem o corte e realinhamento do osso, muitas vezes fixados com placas e parafusos para garantir estabilidade durante a recuperação.
  • Fixação profilática: Para prevenir fraturas em ossos significativamente enfraquecidos pela DF, a colocação de hastes metálicas ou placas pode ser recomendada. Este método é especialmente útil em áreas de alto estresse mecânico, como os fêmures ou a coluna vertebral.

Cada aspecto do tratamento é considerado cuidadosamente para assegurar que o plano seja tanto eficaz quanto minimamente invasivo, permitindo aos pacientes manter um estilo de vida ativo na medida do possível. 

A colaboração entre especialistas em oncologia ortopédica, radiologia, endocrinologia e fisioterapia é fundamental para proporcionar um tratamento abrangente e coordenado, essencial para o manejo efetivo da displasia.

Prognóstico

Geralmente, o prognóstico para indivíduos com displasia é positivo, especialmente se o tratamento for iniciado cedo e adaptado às necessidades específicas do paciente. 

A maioria dos pacientes pode levar uma vida relativamente normal com o manejo adequado da condição.

Se você ou alguém que conhece está experienciando sintomas que podem indicar displasias ósseas, é crucial procurar avaliação médica especializada. Estou aqui para fornecer diagnósticos precisos e tratamentos personalizados!

Entre em contato pelo WhatsApp para mais informações! Será um prazer apoiá-lo em seu tratamento.

Dr. André Ferrari de França Camargo
Oncologia Ortopédica
CRM 124.892 | RQE 68641 

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